Julian Assange, anunciou nesta
quinta-feira, 25/7, o lançamento de um partido político com o nome da
sua organização na Austrália, sua terra natal, além da própria
candidatura ao Senado na Austrália para as eleições deste ano. Ele
garante que sua experiência com a organização WikiLeaks o preparou para
essa tarefa.
Em entrevista ao The New York Times,
Assange disse que o fato de estar na Embaixada do Equador em Londres,
onde vive há mais de um ano em asilo político, não será um empecilho
para seus novos planos. “Não é diferente de comandar a organização
WikiLeaks. Temos pessoas em todos os continentes. Temos de lidar com
mais de uma dúzia de casos judiciais ao mesmo tempo”, afirmou ao jornal.
Vale notar que o governo britânico já
mostrou intenção de prender Assange caso ele saia da Embaixada do
Equador em Londres. Questionado sobre isso, o criador do WikiLeaks pensa
que o Senado Australiano pode abrir uma exceção para ele ao permitir
trabalho remoto. “Nunca foi feito antes, mas é possível teoricamente”,
disse.
Assange, que disse ser “legal estar
politicamente engajado” em seu país natal, promete trabalhar para o
avanço da “transparência, justiça e responsabilidade” na Austrália. Além
de Assange, o partido do WikiLeaks terá outros seis candidatos nas
eleições da Austrália, que está agendada para acontecer em 14 de
setembro deste ano.
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