Anonymous São Carlos : 2013-10-06

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Campanha incentiva uso de fotos de crianças desaparecidas no Facebook

Campanha incentiva troca de imagens do perfil no Facebook Foto: Reprodução
Campanha incentiva troca de imagens do perfil no Facebook
Foto: Reprodução
Aproveitando a tendência dos usuários do Facebook - que trocam nesta época do ano suas fotos de perfil por de quando eram crianças, em menção ao dia 12 de outubro, quando é comemorado o Dia das Crianças -, a Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD), mais conhecida como Mães da Sé, lançou uma campanha para que os usuários da rede social coloquem imagens de crianças desaparecidas como seu avatar.

"Quer colocar uma criança no seu perfil do Facebook? Coloque uma que precisa ser vista”, diz o site usado pela entidade. “Quanto mais gente participar, mais chances dessas crianças serem encontradas”. Até as 15h40 desta quinta-feira (10/10/2013), cerca de 16 mil pessoas haviam “curtido” a campanha.

Prêmio Sakharov é concedido a Malala, militante paquistanesa de 16 anos

A jovem militante paquistanesa Malala Yusafzai, de 16 anos, é a vencedora do prestigioso Prêmio Sakharov.
 A jovem militante paquistanesa Malala Yusafzai, de 16 anos, é a vencedora do prestigioso Prêmio Sakharov.
REUTERS/Adrees Latif

 Fonte: RFI

Malala Yousafzaï, jovem militante paquistanesa pelo direito das mulheres à educação, é a vencedora do prestigioso Prêmio Sakharov do Parlamento Europeu. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 10 de outubro de 2013. Ela também é uma das personalidades mais cotadas para receber o prêmio Nobel da Paz, que será entregue nesta sexta-feira.

Os presidentes dos grupos políticos do Parlamento Europeu, com sede em Estrasburgo, escolheram Malala Yousafzaï, de apenas 16 anos, por unanimidade. Ela se tornou um símbolo mundial da luta contra o radicalismo depois de ter sobrevivido a um atentado dos talibãs.
"O Parlamento Europeu saúda a incrível força dessa jovem", declarou o presidente da casa, Martin Schulz, em um comunicado. "Malala defende com coragem o direito de todas as crianças à educação", um "direito frequentemente recusado às meninas", acrescentou.
Malala, que também é apontada como possível vencedora do prêmio Nobel da Paz, foi convidada para receber pessoalmente o Prêmio Sakharov em uma cerimônia em Estrasburgo no dia 20 de novembro.
Outros candidatos ao prêmio deste ano eram o americano Edward Snowden, autor das revelações sobre o monitoramento eletrônico mundial feito pelos Estados Unidos, e opositores bielorussos presos.
O Prêmio Sakharov para a liberdade de espírito recompensa a cada ano um defensor dos direitos humanos e da democracia.
Trajetória
A vida de Malala Yousafzaï mudou no dia 9 de outubro de 2012 em Mingora, uma cidade do vale do Swat, no noroeste do Paquistão. Dois assassinos talibãs entraram no ônibus que a levava à escola e atiraram em sua cabeça. Em coma, a adolescente foi transferida para o hospital de Birmingham, na Inglaterra, e só recobrou a consciência seis dias mais tarde.
Ela conta essa história em sua autobiografia "Eu, Malala" (em tradução livre), publicada nesta semana em mais de cinco línguas.
A trajetória da jovem militante política começou em 2007, quando os rebeldes islamitas fundamentalistas talibãs impõem o uso do véu no vale de Swat, que até então era uma região turística tranquila.
Inicialmente os talibãs foram apoiados por uma parte da população, decepcionada com a incompetência do Estado. Mas eles perderam esse apoio quando começaram a assassinar opositores e a proibir as meninas de irem à escola.
Com apenas 11 anos, Malala, filha de um militante pacifista e diretor de escola e de uma mãe analfabeta, escreve em um blog publicado no site da BBC em urdu, a língua nacional. Sob um pseudônimo, ele descreve o clima de terror que reina no seu vale.
O nome da menina começa a circular na região e depois em todo o país quando ele recebe o primeiro prêmio paquistanês para a paz.
Os talibãs, expulsos do vale em 2009, decidem então eliminar aquela que eles acusam de veicular "a propaganda ocidental" contra eles.
O ataque contra essa estudante, que tinha 15 anos na época, tem um efeito contrário ao pretendido pelos talibãs. O atentado chocou o Paquistão e ela se tornou famosa no Ocidente.
Atualmente Malala vive com sua família em Birmingham e coleciona prêmios internacionais. De David Beckham a Angelina Jolie, as celebridades fazem fila para se encontrar com ela.
Mas o círculos islamitas do Paquistão não veem com bons olhos a exposição midiática da jovem. Ela é considerada "um agente dos Estados Unidos", criada para corromper a juventude e propagar uma cultura anti-islâmica. Malala ainda não sabe se um dia poderá voltar ao seu país natal.

Anonymous Rio VIGÍLIA - APOIO

Em apoio a todos irmãos e irmãs anonymous, ou qualquer outra pessoa que luta pela liberdade de expressão em nosso país, que luta pela educação e contra um regime ditatorial velado que nós vivemos, nós Anonymous Cão Carlos estaremos apoiando a Anonymous Rio, Black Blocs, professores e todos demais. somos um só, somos um legião!
 
Liberdade de expressão pela saúde, segurança e educação.
VIGÍLIA - APOIO

Hoje nós que pediremos ajuda a todos. Pediremos que olhem por nós e para nós.

Em diversos momentos desde que a página nasceu nós nos preocupamos com as arbitrariedades e desmandos do Estado na criminalização de todo e qualquer movimento social; hoje ou nos próximos dias nós podemos ser as vítimas.

Depois da matéria de hoje no site do O Globo com diversas "autoridade" criminalizando essa página nós temos fortes indicativos de que pode haver alguma ação contra nós. Nunca tememos nenhuma ação legal por termos completa convicção da lisura de tudo que aqui é postado, mas como temos visto o Estado tem usado pro prática comum a forja de provas.

Nada disso nunca nos intimidou e nem vai intimidar, tanto que a página continua aqui operando normalmente. Mas queríamos pedir esse apoio para vocês, uma "vigília" aqui.

Pedimos para que estejam atentos às postagens da página, não aguardando que apareçam nos seus murais, muitas vezes o Facebook não permite isso, mas vindo aqui olhar. Já nas primeiras horas da manhã atualizaremos nossa situação.

Caso algo ocorra conosco... sigam firmes, com sabedoria e serenidade. Nós também seguiremos, independente de onde estivermos.

“Sob um governo que prende qualquer homem injustamente, o único lugar digno para um homem justo é também a prisão.” - Henry David Thoreau, A desobediência civil.

UNIDOS COMO UM, DIVIDIDOS POR ZERO!

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Relato do fato ocorrido na noite de quarta-feira, 09 de outubro, em Campinas.


"Tudo aconteceu de uma forma bem estranha. Estava no computador, quando ouvi conversa do lado de fora de casa. Aparentemente não tinha ninguem ali, mas quando ollhei pela janela do banheiro, vi 3 indivíduos embaixo da janela. Avisei alguns amigos pela internet e voltei pra lá, quando bateram na porta dizendo que era a Polícia que estava ali. Olhei pelo olho-mágico e as luzes de fora estavam apagadas. Estranho, pois as luzes se acendem com sensor de movimento. Um homem que achei q fosse o porteiro estava gesticulando e falando baixo, mas não entendi o que era. Então, um dos homens pediu pra abri a porta imediatamente. Corri para o computador e mandei a ultima mensagem pros amigos. Mas, antes de abrir a prota, pedi uma identificação, a qual foi mostrada no escuro e não pude ver se era um distintivo ou uma carteira. Por morar num condomínio, achei q a situação seria mais branda em abrir a porta, mas quando abri, diferente de esperar um empurrão na porta, ouvi uma voz falando: "Abre essa P*rr* senão o "barato" vai ficar muito loco!". Mas assim q rodei a chave, empurraram a porta e falaram pra eu calar a boca e ir junto com eles. Eles só queriam conversar!
Não peguei nada meu em casa; um deles entrou, olhou meu pc muito rapidamente e saiu.
Eles me levaram por uma saída que há por trás do prédio; por um estacionamento particular (alheio ao condomínio, ligados por uma porta; o lixo do condomínio é retirado por essa porta).
Dentro do carro (Santana modelo mais antigo; branco), percebi que eles não tinham porte e nem falavam como policiais. Mesmo assim, falavam pra eu olhar pra baixo o tempo todo; quando falavam comigo, tinha que manter olhando pra baixo ou pra pessoa que eu tava conversando.
Rodamos por mais ou menos meia hora; paramos em algum lugar nas proximidades da av. Lix da Cunha. Entramos com o carro no terreno de um barracão verde. Nos fundos, eles jogaram água nas minhas calças e camiseta e perguntaram quem estava fazendo parte do bloc de Campinas; quem estava no BB da cidade. Disse não saber; que só estava envolvido com eles por protestos de rua; não tinha informação de nenhum deles, pois não conhecia ninguém. Um dos caras colocou o teaser na parte inferior da coxa e começou a dar choque. Em seguida, ele perguntou quem estava no protesto do dia 7 de setembro e quem estava na casa do veredor Campos Filho. Eu ironizei; e eles deram choque nas minhas costelas. Eles continuaram com aquela cena toda; mais discutindo entre eles do que comigo. Voltaram nas mesmas perguntas três vezes e a cada "não sei" meu, era um soco colocado no estômago. Tomei mais dois choque depois disso; um dos choques quase me apagou.
Não sei quem eram esses homens! Não sei o que queriam na verdade, pois o que eles fizeram me pareceu mais uma situação para apavorar, do que uma ameaça propriamente dita! Não sei dizer se eram ou não policiais, pois não houve nada que identificasse-os como tal! Mas eles falavam muito cheio de gírias; havia um chaveiro do clube do Guarani pendurado no retrovisor. Acredito saber quem são os três; mas um deles, com certeza, eu o reconheço fácil. Então, o intuito deles não foi o anonimato.
Depois, voltamos a andar com o carro, mas logo paramos de novo. Eles começaram perguntar alguns nomes pra mim, mas eu não estava ouvindo direito. Eu estava um pouco zonzo e não conseguia assossiar o que estava sendo falado. Então, uma viatura da PM passou e eu gritei, num intinto desesperado. Eles deram ré e pararam atrás do carro; os homens do Santana branco riram e foram sarcásticos com meu gesto; o policial que saiu e veio até o carro começou a conversar com um dos caras. Eu berrei pro policial abrir a porta e ele abriu; mas mandou eu ficar sentado no carro. Tentei falar o que estava acontecendo, mas ele mandou eu ficar quieto. Tentei mais uma vez falar, mas quem estava sendo ouvido realmente, era o motorista do Santana. O policial falou para eu ficar quieto mais uma vez.
O policial e o cara do carro foram até a frente do carro e conversaram pos uns minutos. A luz de dentro de uma casa se acendeu e depois de outra, bem onde estávamos, mas ninguém saiu. Então, o policial falou pra que "saisse andando". Não esperei pra saber se estava ou não falando comigo; eu sai andando.
Caminhei umas cinco quadras e parei para ligar para o pessoal.
Só então me dei conta do que havia acontecido de forma concreta.
Situação surreal!