Presidente comentou ainda as recentes manifestações e sobre o coro para a saída de Mantega do ministério da Fazenda
“(...) vou te falar uma coisa: eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa, entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal... Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu. Ele disse outro dia: 'Vou morrer fazendo política. Podem fazer o que quiser. Vou estar velhinho e fazendo política'.”, disse a presidente.
A presidente ainda comentou os recentes protestos que se iniciaram em junho e se espalharam por todo o País. Ela afirmou que não se assustou com as manifestações, que participou de muitos protestos entre os 30 e os 40 anos de idade mas que agora, se não fosse presidente, não iria mais participar, aos 65 anos.
Além disso, a permanência do ministro Guido Mantega ao Ministério da Fazenda também foi questionada, em meio à alta inflação e ao baixo crescimento econômico do País. Entretanto, a presidente Dilma reiterou que não ia falar sobre reforma ministerial e que Mantega está onde sempre esteve, no Ministério da Fazenda.
A presidente também defendeu a política fiscal do governo, afirmando que a relação dívida líquida sobre o PIB nunca foi tão baixa. Dilma afirmou ainda que o Brasil não é uma ilha, crescendo pouco porque o mundo "cresce pouco". "Nós estamos crescendo com um vendaval na nossa cara", afirmou.
Dilma ainda afirmou que é necessário aumentar a taxa de investimento no Brasil e que vem tomando as medidas fundamentais para que isso aconteça. "Desoneramos as folhas de pagamento. Reduzimos a tarifa de energia. E fizemos um programa ousado de formação profissional, o Pronatec", destacou.
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