O Senado aprovou por unanimidade hoje proposta que facilita a
apresentação de projetos de iniciativa popular ao Congresso Nacional. A
PEC (proposta de emenda à Constituição) reduz pela metade o número de
assinaturas necessárias para que projetos de lei populares sejam
encaminhados ao Legislativo e permite que as assinaturas sejam também
coletadas pela internet. A proposta segue para votação na Câmara.
A legislação em vigor determina que os projetos de iniciativa popular
tenham o apoio de pelo menos 1% dos eleitores do país, o que representa
cerca de 1,4 milhão de assinaturas em favor da matéria. A proposta aprovada
pela CCJ reduz esse percentual para 0,5%, o que diminui as assinaturas
para cerca de 700 mil. Os eleitores têm que estar distribuídos em pelo
menos cinco Estados.
A Constituição também só permite aos cidadãos apresentarem projetos de
lei ao Congresso, se forem de iniciativa popular. A nova proposta também
autoriza que a população formalize o envio de PECs ao Legislativo --mas
mantém o número mínimo de 1,4 milhões de assinaturas para PECs de
iniciativa popular. A redução das assinaturas valerá apenas para os
projetos de lei.
Outra mudança estabelece que os projetos de iniciativa popular podem
tramitar em regime de urgência no Congresso se tiverem apoio de pelo
menos um partido político. Ou seja: depois de formalmente apresentadas e
conferidas as assinaturas, as propostas terão prioridade para análise
da Câmara, onde começam a tramitar, se alguma sigla solicitar
formalmente essa urgência.
O relator do projeto alterou a proposta inicial para viabilizar a
coleta de assinaturas para projetos de iniciativa popular pela internet.
A legislação atual só permite assinaturas em papel, para viabilizar sua
conferência e evitar fraudes, mas o relator disse que a mudança é
necessária para que o Congresso se adapte aos "novos tempos"
manifestados na ruas
pelos jovens brasileiros.
"É ridículo para nós, do parlamento brasileiro, ter que observar no
último projeto de iniciativa popular, que foi a Lei da Ficha Limpa, ver
que chegaram aqui carrinhos de supermercado com as assinaturas. Era
impossível a conferência daquele 1,3 milhão de assinaturas e um grupo de
parlamentares acabou apresentando o projeto", afirmou.
Há resistências de congressistas às assinaturas eletrônicas diante da
possibilidade de fraudes dos registros nominais. Alguns defenderam que,
futuramente, o Congresso aprove lei para regulamentar a utilização das
assinaturas eletrônicas.
Anonymous não é um grupo ou uma associação, é apenas uma idéia de liberdade verdadeira, um mundo livre de corrupção, opressão e tirania . Nós somos Anonymous.Nós somos Legião. Nós não perdoamos. Nós não esquecemos. Esperem por nós.
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário