Esse destaque todo ficou evidente com o documentário “We Are Legion – The Story of the Hacktvists”
O Anonymous já se firmou como um dos grupos hacker mais famosos de todos os tempos, tanto pela forma de atacar quanto pelos motivos que os levam a fazer o que fazem. Esse destaque todo ficou evidente com o documentário “We Are Legion – The Story of the Hacktvists”.Brian Knappenberger, de 41 anos, dirigiu a obra. E as suas respostas dão certa luz sobre como são vistos os integrantes dessa comunidade que já atacou até o site da Casa Branca. “É um dos fenômenos culturais mais interessantes da história recente”, afirma.
“O Anonymous é uma nova forma de cultura. E uma muito, muito poderosa. Muitas coisas não são novidades. Hacking não é novidade, nem hacktivismo, há muitos exemplos disso nos anos 90 e até mesmo nos 80. Desobediência civil tem uma longa tradição pelo mundo, assim como a figura do “joker” [coringa, piadista]. Mas, se você combinar tudo isso com o número cada vez maior de pessoas on-line nos últimos dez anos e o conforto que temos em nos comunicar on-line e em dividir volumes de informações pessoais… Combine tudo isso, e temos uma cultura nunca antes vista.”
Knappenberger explica que, por mais que o Anonymous aja de maneira ilegal, eles são mais ativistas do que criminosos, pois se diferenciam dos chamados “black hats”, especializados em roubo. “De fato, algumas vezes eles liberam informações privadas de usuários ou cartões de crédito. Mas o fazem de forma bastante barulhenta, pública, é uma provocação.”
“Os hackers conhecidos como ‘black hats’ são bem diferentes. Você nunca ouve falar sobre eles, estão sempre tentando roubar o máximo possível antes de serem pegos e se mantêm completamente silenciosos sobre como entraram nos sistemas. Há uma separação, pode ter certeza.”
Assista ao documentário
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