É seu zé a coisa vai fica feia.
No pacote das ações do governo para aplacar a ira popular, o futebol deve ser contemplado com o apoio da base que apoia Dilma Rousseff para a implantação da CPI da CBF proposta por Romário.Pelo menos esta é a intenção da presidenta que, antes de ver o povo nas ruas exigindo escolas e hospitais de padrão Fifa, achava que a CPI seria inconveniente antes da Copa do Mundo.
José Maria Marin tem mais uma razão para se preocupar.
Mais quem é José Maria Marin ?
Uma biografia rápida de quem ser o nosso amigo aqui.
É da época do regime militar, conhecido de Maluf e ainda é um dos organizadores da copa. Muito legal não é.
José Maria Marin (São Paulo, 6 de maio de 1932) é um advogado, ex-futebolista, dirigente esportivo e político brasileiro. Foi governador de São Paulo entre maio de 1982 e março de 1983, sendo o penúltimo do regime militar. É o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador para a Copa do Mundo de 2014 (COL).
Filho de Joaquín Marín y Umañes, de origem espanhola e um dos introdutores do pugilismo no Brasil, Marin se formou na turma de 1955 da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, custeando parte de seus estudos jogando futebol – tendo sido até contratado do São Paulo, entre 1950 e 1952, para jogar como ponta-direita.
Carreira política
José María Marín iniciou sua carreira política na década de 1960 como vereador em São Paulo, filiado ao Partido de Representação Popular, fundado pelo integralista Plínio Salgado. Foi presidente da Câmara Municipal de São Paulo em 1969.Na década seguinte, Marín foi deputado estadual pela ARENA, proferindo discursos inflamados contra a esquerda, o mais notório deles publicado em 9.10.1975 no Diário Oficial do Estado de São Paulo 2 , criticando a ausência da Tv Cultura na cobertura de evento do partido e exigindo uma providência para que a "tranquilidade" voltasse a reinar no Estado, discurso esse conhecido como uma das causas que levaram à morte do jornalista Vladimir Herzog dezesseis dias depois.
Em 1978 elegeu-se vice-governador e entre 1982 e 1983 exerceu o cargo de governador por dez meses, em virtude da desincompatibilização de Paulo Maluf – o qual iria disputar uma vaga de deputado federal. Como governador, deu continuidade ao plano de governo de Maluf (como o prosseguimento do projeto energético do estado, inaugurando hidrelétricas no interior) e assinou a extinção do DOPS paulista, órgão de repressão policial da ditadura militar. No entanto, a exemplo de seu antecessor, ainda enfrentou denúncias de ação truculenta da Polícia Militar contra atitudes vistas como contrárias ao governo. Passou o cargo em março de 1983 para o senador oposicionista André Franco Montoro, que fora candidato pelo PMDB.
Ao longo do tempo, no entanto, Marín foi perdendo o prestígio político – notadamente após o fim do regime militar. No ano de 1985 foi um dos principais coordenadores da vitoriosa campanha de Jânio Quadros à prefeitura de São Paulo. Em 1986, candidata-se a senador pelo PFL, conseguindo apenas o quarto lugar - ficou atrás de Hélio Bicudo e dos eleitos Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso. Em 2000, Marin reapareceu como candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSC, tendo obtido 9.691 votos (0,18% dos válidos). Em 2002 disputou uma vaga ao senado por São Paulo, tendo obtido 63.641 votos (0,2% dos válidos). Atualmente está filiado ao PTB.
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