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segunda-feira, 15 de julho de 2013
Edward Snowden nomeado para Prêmio Nobel da Paz
A carta nota que os esforços heróicos de
Snowden, feitos em detrimento da sua situação pessoal, lançam luz sobre o
extenso trabalho de espionagem que está sendo realizado pelos Estados
Unidos.
“Graças à coragem de Snowden, o nosso mundo se tornou melhor e mais seguro”, disse o professor Svallfors.
Criminalização dos Black-Blocs: uma armadilha
“O que precisa ser discutido, e parece esquecido nessa busca por culpados e pela criminalização de novos grupos ativistas anti-sistema, é a violência escalonante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Esse é o debate.”Observamos nos últimos dois dias, e bem de perto, a criminalização do jovem ativismo anarquista, como outros movimentos também foram criminalizados num passado não muito distante. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os movimentos do campo passaram por criminalizações similares, invenções midiáticas de invasão de terras “supostamente” produtivas, num claro revide contra a Reforma Agrária pleiteada. Com o auxílio da mídia convencional, esses movimentos foram taxados de vândalos, bárbaros, destruidores e um atraso para o desenvolvimento do país.
O que temos pra hoje são “caixas” e “mochilas” de molotovs confeccionados em garrafas de mesma marca, quase uma produção fabril, colocadas no chão por possíveis policiais infiltrados, ao lado dos Black Blocs que marchavam na Av. Rio Branco. Cenas que foram capturadas em câmera pelas mídias independentes. Esses mesmos infiltrados agem como se “descobrissem” os molotovs, e responsabilizam os grupos anarquistas. Ao reproduzir novamente o discurso de que esses jovens são os responsáveis pelos conflitos, a mídia convencional só pode partir da presunção de que toda uma população ainda está imbecilizada. É esquecer que, ao custo de muita bomba e bala de borracha, as mídias independentes retiraram o véu de qualquer mentira e armação, e estão acessíveis a quase todos aqueles que buscam informações.
Quem está desde junho nas ruas sabe que os movimentos anarquistas, em especial os Black Blocs, servem de proteção aos manifestantes, pois colocam-se na linha de frente, com escudos e proteções, prontos para devolver bombas aos seus atiradores. Sem essa linha de frente, quem estava na Presidente Vargas no dia 20/06 não teria saído a tempo sem ser pisoteado, baleado, ou fortemente intoxicado.
O que precisa ser discutido, e parece esquecido nessa busca por culpados e pela criminalização de novos grupos ativistas anti-sistema, é a violência escalonante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Esse é o debate. Não pode ser naturalizado uma criança de cerca de 8 anos desmaiada no meio da Cinelândia por intoxicação de gás lacrimogênio. Não pode ser considerado normal que a polícia faça duas linhas fechando a Av. Rio Branco, e uma linha lateral onde obrigatoriamente seria o escoamento, e jogar spray de pimenta em todos que passavam.
A polícia carioca age na surdina, com carros envelopados sem identificação, atirando em manifestantes que já haviam dispersado. Persegue manifestantes por ruas, bairros, longos percursos, atirando bombas em hospitais, em residências, em passantes, bares, praças, deliberadamente, e planejadamente. Não são despreparados, são uma máquina de repressão comandada pelo Estado.
Aos que tem acesso à informação, não permitam que se criminalize mais um grupo social simplesmente por existir e por questionar o poder vigente. É preciso encampar essa luta, é preciso desmilitarizar, desarmar essa máquina de matar. Pois, como bem diz uma das faixas das manifestações: “A mesma polícia que reprime no asfalto é a que mata nas favelas”. E o que vai acontecer quando esse grupo que é a linha de frente das manifestações for criminalizado? As balas vão deixar de ser de borracha no asfalto também?
“É preciso estar atento e forte…”
Fonte: Blog das lutas
A Batalha de Laranjeiras, 11 de Julho de 2013
Esta é uma obra documental.
Cansados da corrupção, violência policial e estripulias aereas do governador Sergio Cabral, uma manifestação em frente ao Palácio Guanabara foi convocada dia 11 de Julho. Quando o protesto no Rio de Janeiro finalmente conseguiu fechar a Av. Pinheiro Machado nas duas vias, não demorou pra polícia começou a atirar bombas e balas de borracha. Manifestantes e Black Blocs desceram a Rua Paissando virando e queimando lixeiras pelo caminho enquanto alguns moradores gritavam "vândalos", mas mudaram de ideia rapidinho quando o gás lacrimogêneo tomou conta de seus apartamentos.
#ProtestoRJ #OcupaCabral
Imagens: Matias Maxx
Edição: Guilherme Schumann
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Manifestantes usam adesivo para trocar o nome da ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira por jornalista Vladimir Herzog durante protesto.
Vídeo mostra o momento em que Manifestantes rebatizaram a Ponte Estaiada, no ato realizado em frente a Rede Globo hoje em São Paulo.
O nome do Jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar, foi escolhido pelo povo para substituir o de Octávio Frias de Oliveira.
O nome do Jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar, foi escolhido pelo povo para substituir o de Octávio Frias de Oliveira.
Manifestantes
usam adesivo para trocar o nome da ponte estaiada Octavio Frias de
Oliveira por jornalista Vladimir Herzog durante protesto na noite desta
quinta-feira (11) em frente à sede da Rede Globo, na avenida Engenheiro
Luís Carlos Berrini, zona sul de São Paulo. Herzog foi morto durante a
ditadura militar. Ele foi encontrado enforcado nas dependências do
Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa
Interna (DOI-Codi) em outubro de 1975, aos 38 anos.
Brasil sabe de espionagem americana desde 2001
Depoimentos revelam que o governo já tinha conhecimento de que os EUA possuem meios de nos observar
Por pelo menos duas vezes, o governo brasileiro reconheceu que os
Estados Unidos espionam os serviços de comunicações do país. Uma na
gestão Fernando Henrique Cardoso, outra na de Luiz Inácio Lula da Silva.
A primeira delas ocorreu em 2001, quando o então ministro do GSI
(Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, general Alberto Cardoso, disse em depoimento à Câmara dos Deputados que os EUA desenvolveram um projeto de bisbilhotagem.
O país se unira a Reino Unido, Irlanda, Austrália, Canadá e Alemanha para criar o Echelon, que podia interceptar e-mails, voz e fac-símile, segundo um relatório do Parlamento Europeu divulgado naquele ano. O general, entretanto, disse que França, Itália e Rússia também tinham como espionar. Já em 2008, o engenheiro eletrônico Otávio Carlos Cunha da Silva, diretor do Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Informações) da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), confirmou a existência do Echelon e mais: "Há o Echelon americano, o Echelon europeu", disse.
Segundo ele, toda comunicação "que está no ar" pode ser interceptada pelo projeto, que seria controlado pela NSA (Agência de Segurança Nacional) dos EUA, a mesma que, segundo o ex-agente Edward Snowden, tem vigiado o mundo todo por meio da internet. Foram feitos vários relatos sobre a atuação do Echelon desde a década de 1970, mas há indícios de que ele foi criado em 1948, com a assinatura de um acordo de cooperação de inteligência entre Reino Unido, EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
Leia Brasil cobra esclarecimentos aos EUA sobre espionagem
Assista ao vídeo onde Edward Snowden denuncia o governo dos EUA
Leia Anatel investigará participação de teles em caso de espionagem
Fonte: Olhar Digital e Folha de S.Paulo
O país se unira a Reino Unido, Irlanda, Austrália, Canadá e Alemanha para criar o Echelon, que podia interceptar e-mails, voz e fac-símile, segundo um relatório do Parlamento Europeu divulgado naquele ano. O general, entretanto, disse que França, Itália e Rússia também tinham como espionar. Já em 2008, o engenheiro eletrônico Otávio Carlos Cunha da Silva, diretor do Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Informações) da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), confirmou a existência do Echelon e mais: "Há o Echelon americano, o Echelon europeu", disse.
Segundo ele, toda comunicação "que está no ar" pode ser interceptada pelo projeto, que seria controlado pela NSA (Agência de Segurança Nacional) dos EUA, a mesma que, segundo o ex-agente Edward Snowden, tem vigiado o mundo todo por meio da internet. Foram feitos vários relatos sobre a atuação do Echelon desde a década de 1970, mas há indícios de que ele foi criado em 1948, com a assinatura de um acordo de cooperação de inteligência entre Reino Unido, EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
Fonte: Olhar Digital e Folha de S.Paulo
quinta-feira, 11 de julho de 2013
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